A atitude de alguns jogadores do Santos gerou polêmica devido ao incidente em que boa parte do elenco preferiu ficar no ônibus do clube em vez de entrar no Lar Mensageiros da Luz, que atende pessoas portadoras de paralisia mental e de outras deficiências, para fazer caridade.
O atacante evangelico Neymar, da Igreja Peniel, reconheceu que errou e pediu desculpas por sua atitude:
- Cheguei em casa, conversei com o meu pai, e percebi como foi ruim a nossa postura. Jamais vou repetir. Temos que pedir desculpas. Fiquei sabendo dos rituais religiosos realizados no local quando cheguei lá. Tomei essa atitude pois tinha receio de não me sentir bem. Pretendo voltar para visitar o pessoal.
O atacante do Santos e da seleção brasileira Robinho também falou sobre o episódio, mas ao contrário do jovem atacante, não se mostrou arrependido e apontou a questão religiosa como justificativa para que o grupo, formado pelo próprio Robinho, Léo, Fábio Costa, Marquinhos, André e Neymar, entre outros, não tenha participado do ato de solidariedade. Apenas 11 atletas contribuíram com a ação.
- Só ficamos sabendo quando chegamos ao local que se tratava de um ambiente espírita. Cada jogador tomou a atitude que achou conveniente, e acho que a religião de cada um precisa ser respeitada.
O capitão time, em entrevista à TV Bandeirantes, ainda saiu em defesa de Roberto Brum, que ao saber que a entidade era mantida por espíritas, nem se quer entrou no ônibus para se dirigir ao local. Robinho negou que a medida adotada pelo grupo tenha partido do volante, conhecido por suas convicções religiosas – o meio-campista é evangélico pentencostal praticante, assim como vários outros atletas do elenco.
- Ninguém orientou a gente para que tomássemos essa atitude. Ela foi movida pela religiosidade de cada um. Por isso, posso garantir que não fomos pilhados pelo Brum nem por ninguém.
Irritado com a repercussão que o caso vem tomando, inclusive entre os próprios torcedores santistas, indignados com o fato, Robinho tentou minimizar o ocorrido.
- Não sou moleque e arco com as consequências dos meus atos. Só que isso não tem que virar polêmica.
Darival, técnico do Santos também reprovou a atitude:
- Respeito a posição dos jogadores, e, obviamente não comungo. A intenção era mostrarmos o trabalho da casa e as necessidades que eles passam. O recado foi dado. A posição dos jogadores é difícil de entender, não sei os motivos reais para essa decisão deles – disse Dorival.
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fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/jogadores-santos-instituicao-espirita-caridade-paralisia-cerebral.html
3 comentários:
Creio eu,que cada pessoa tem a sua religião e a sua crênça,e esse fato nao deveria repercurtir tanto na midia como falou o atacante Robinho.
Creio eu,que cada um tem a sua religião e a sua crênça e devemos respeitar a todas.Como o atacante Robinho falou: Nao devemos criar tanta mídia sobre esse assunto.
A fé em Jesus deve ser independente a religiões,assim as obras acompanhariam as pessoas por onde passarem não importando o lugar ou a crença.
O cristão deve ser benção onde quer que esteja, evitando assim essas polêmicas cheias de malícia.
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