O fracasso da Igreja Católica em impedir a adoção do casamento homossexual na Argentina mostra que o clero, outrora tão poderoso, está perdendo sua influência no país.
A lei, que também autoriza adoções, foi aprovada na semana passada sob aplausos de centenas de casais homossexuais reunidos diante do Congresso. A Igreja se opunha à mudança, qualificando a família homossexual de 'perversa'.
'Não sejamos ingênuos: esta não é só uma luta política, é uma estratégia para destruir o plano de Deus', disse o cardeal arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, numa carta aos parlamentares antes da votação.
A Cidade do México e o Uruguai já irritaram o clero conservador ao aprovar uma medida similar no ano passado, e outros países vêm se encaminhando para adotar leis socialmente mais liberais.
PERDA DE INFLUÊNCIA
'Evidentemente a Igreja tem perdido presença e influência a respeito de decisões políticas, o que é parte do processo de secularização', disse Ana María Bidegain, professora de estudos religiosos na Universidade Internacional da Flórida.
'As pessoas ainda são católicas e ainda acreditam nos fundamentos... mas não concordam mais com o que diz (a Igreja) a respeito da moralidade', afirmou.
Uma das razões citadas por ela para a perda da influência católica é a urbanização da América Latina, onde há mais espaço para as pessoas vivenciarem o catolicismo 'do seu jeito.' Outro fator lembrado pela estudiosa são os casos de pedofilia envolvendo padres do mundo todo.
Diretor de cartório argentino diz que prefere casar assassino a homossexuais
Conhecido como "Anjo da Morte", Astiz foi condenado por crimes contra a humanidade cometidos na principal prisão clandestina da ditadura argentina (1976-1983).
Na França, Astiz foi condenado à prisão perpétua em 1990 pelo sequestro e assassinato de duas religiosas francesas.
Há 20 anos à frente do Registro Civil de Concordia, Arias disse que fará uso do direito à objeção de consciência para não realizar um casamento entre homossexuais, e que, se fosse o caso, preferiria casar o ex-militar.
O diretor do Registro Civil da cidade argentina de Concordia, Alberto Arias, disse que prefere fazer o casamento do ex-militar Alfredo Astiz a casar duas pessoas do mesmo sexo.
Conhecido como "Anjo da Morte", Astiz foi condenado por crimes contra a humanidade cometidos na principal prisão clandestina da ditadura argentina (1976-1983).
Na França, Astiz foi condenado à prisão perpétua em 1990 pelo sequestro e assassinato de duas religiosas francesas.
Há 20 anos à frente do Registro Civil de Concordia, Arias disse que fará uso do direito à objeção de consciência para não realizar um casamento entre homossexuais, e que, se fosse o caso, preferiria casar o ex-militar.
O diretor do Registro Civil da cidade argentina de Concordia, Alberto Arias, disse que prefere fazer o casamento do ex-militar Alfredo Astiz a casar duas pessoas do mesmo sexo.
Conhecido como "Anjo da Morte", Astiz foi condenado por crimes contra a humanidade cometidos na principal prisão clandestina da ditadura argentina (1976-1983).
Na França, Astiz foi condenado à prisão perpétua em 1990 pelo sequestro e assassinato de duas religiosas francesas.
Há 20 anos à frente do Registro Civil de Concordia, Arias disse que fará uso do direito à objeção de consciência para não realizar um casamento entre homossexuais, e que, se fosse o caso, preferiria casar o ex-militar.
Fonte: Folha
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